segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Distâncias Encurtadas na Corrida para a 2ª Volta

Depois de na jornada anterior o FC Porto ter escorregado novamente e deixar escapar o seu mais direto adversário, este fim-de-semana trouxe a possibilidade de colocar novamente tudo como estava e os azuis e brancos não desperdiçaram e bateram o Moreirense por 3 bolas a 0.

Ao ver o nosso rival perder pts é inevitável o sentimento de satisfação, alternado pelo amargo de boca pelo empate na jornada passada que nos impede de estarmos ainda mais próximos do nosso objetivo. Contudo, a jornada foi-nos bastante proveitosa e conseguimos ganhar pts aos dois clubes de Lisboa em simultâneo, o que não é fácil.

À entrada para o jogo de ontem outra coisa que não a vitória seria algo impensável e depois de três jogos sem conhecer o seu sabor, o FC Porto estava na obrigação vencer e voltar a recuperar a crença numa vitória do campeonato.

Até foi o Moreirense quem criou a primeira grande oportunidade do encontro nos primeiros 10 minutos, mas o FC Porto seria o primeiro a fazer balançar as redes à passagem da meia hora de jogo depois de 6 tentativas que não encontraram a baliza de Makaridze.
Chegados à vantagem no encontro durante o primeiro tempo por intermédio de Óliver, a tarefa descomplicava-se, ficando ainda mais fácil com o dilatar para 2-0 (André Silva).
Os azuis e brancos viriam ainda a beneficiar da expulsão de Francisco Geraldes, desenhando assim uma noite que teria tudo para correr bem. E assim foi.

A primeira parte foi de domínio do FC Porto e o resultado assim o mostrava mesmo que sem um grande brilhantismo. Regressados dos balneários esperava-se um segundo tempo que aliasse ao domínio do primeiro, uma boa exibição aproveitando as facilidades conseguidas na primeira parte. Algo que até se viu mas só até ao golo de Marcano.

Feito o 3 a 0 aos 62 minutos a equipa de NES diminuiu o ritmo e controlou o jogo a baixa rotação, limitando-se a deixar passar o tempo sem se cansar muito. Terminado o encontro o FC Porto somava 7 remates enquadrados, 70% de posse de bola e contabilizou em 61 as vezes que entrou na área adversária.

Destaques: 

Herrera - O pantinho feio do FC Porto foi a jogo para suplantar a saída de Brahimi que por estes dias disputa a CAN. Se nem sempre Herrera, é um jogador que encha as medidas ao menos exigente dos adeptos do dragão, ontem não foi o caso. O mexicano protagonizou seis passes para ocasião (um deles uma assistência), e acertou 86% dos passes que efectuou. Foi o jogador portista que mais vezes tocou na bola, e ainda ajudou nas tarefas defensivas, somando seis desarmes.

Marcano - Já são várias as vezes que, neste espaço, se dá destaque a Marcano e o espanhol merece-o. A transformação deste das últimas épocas para a atual não passam despercebidas a ninguém e temos neste momento um central seguro, confiante, que marca golos e que não dá qualquer hipótese a Boly de espreitar a titularidade.
Ontem, Marcano fez um golo, contabilizou 7 ações defensivas e venceu 75% dos duelos que dispotou.

O ovacionado regresso
Kelvin - Ontem deu ainda tempo para lançar Kelvin em jogo. Devo dizer que tenho grande expectativa em perceber de que forma Kelvin será aproveitado pelo FC Porto e aquilo que tem para oferecer à equipa, agora que é um jogador mais maduro que aquele que entrou para a história e para o coração dos adeptos, que ontem não se inibiram de o aplaudir efusivamente.
Esteve pouco mais de 20 minutos em campo, mas entrou com vontade. Fez dois passes para ocasião, entrou uma vez na área adversária e recuperou a posse de bola cinco vezes.

O campeonato vai, agora, entrar na segunda volta e com quatro pontos de atraso para o primeiro classificado, alcançar dos nossos objetivos é perfeitamente possível. Ao FC Porto pede-se que não desarme em nenhum momento e que a pressão ao nosso adversário seja constante. A consistência que não conseguiu ganhar em meia época terá de a conseguir agora para manter a chama acesa até final e vencermos o campeonato.

Venha de lá a segunda volta. 

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