domingo, 5 de março de 2017

À Moda Antiga. Foram 7!

Jogo de sentido único. Foram sete, uma goleada à moda antiga que deixa qualquer adepto de sorriso estampado no rosto.

Numa partida que se estendeu até à meia hora de jogo com poucas oportunidades, foi o remate de Óliver Torres que abriu caminho a uma noite recheada de golos azuis e brancos.
Jogos destes são fáceis de analisar, só uma equipa jogou futebol, um domínio intenso que se materializou num grande resultado, o que nem sempre acontece.

Primeiro foi o médio espanhol e ainda antes de acabar a primeira parte foi a vez de Brahimi fazer o gosto ao pé, levando o FC Porto para os balneários a vencer tranquilamente com Casillas a ser um mero espectador.
O segundo tempo iniciou-se ao ritmo que terminou o primeiro, André Silva fez o primeiro de dois golos na partida e dilatou para 3 golos a vantagem portista, numa jogada onde salta à vista o passe açucarado de Oliver para André André que viria a assistir o autor do golo.

Se há jogos em que a equipa após construir um resultado aceitável abranda o ritmo e tira o pé do acelerador, este não foi um deles. Com três a zero a intensidade e busca pela baliza contraria manteve-se e assim se explica o dilatar da vantagem para números muito expressivos.
Soares, como não podia deixar de ser, fez o 4º e Layún que no jogo de ontem substituiu Maxi fez o 5º com um livre exemplarmente cobrado.

Ainda haveria tempo para o 6º e 7º golos apontados pelos homens mais adiantados no terrreno acabando os dois por bisar. Soares e André Silva fecharam a contagem em sete bolas a zero, uma "porrada" como disse o treinador do Nacional na flash interview.

Em 4-3-3 como alinhou o FC Porto frente ao Boavista ou em 4-4-2 como entrou em campo com o Nacional, os azuis e brancos têm-se vindo a desdobrar com prestações interessantes de há um tempo a esta parte, em um ou outro sistema tático consoante o adversário e a estratégia de jogo implementada pelo treinador, o que é um aspeto muito positivo independente da opinião de cada um sobre qual o melhor sistema para os propósitos da equipa.

Neste momento, o FC Porto de NES respira confiança e se se podem apontar vários defeitos ao treinador, o maior dos elogios foi a união que construiu dentro deste plantel e que em muito vem contribuindo para o atual momento, mesmo quando a equipa não respondia com as melhores exibições dentro das quatro linhas. Com mais ou menos percalços Nuno vai levando a sua equipa na rumo que se pretende.

Destaques:

Óliver Torres - A juntar ao golo apontado, no único remate que fez, o espanhol criou uma ocasião flagrante, fez três passes para ocasião, acertou 90% dos passes que realizou e colocou a bola sete vezes na área contrária. Óliver Torres teve também um papel crucial a defender, totalizando quatro desarmes e 12 recuperações de bola. 

Soares - Novo jogo e mais dois golos do jogador vindo do Guimarães. É incrível o que conseguiu acrescentar à equipa. São cinco o número de jogos seguidos a marcar. Para além disso, somou dois passes para ocasião.
Magia Argelina

Brahimi - Mais uma exibição de encher o olho por parte do argelino, com um golo, um passe para ocasião e 16 duelos disputados, dos quais venceu dez. Negativamente, destacam-se as 19 perdas de bola, algo que facilmente se explica pela iniciativa individual do extremo portista.



Nota final: Aquando do Estoril - FC Porto, foi vê-los falar do vergonhoso lançamento de petardos para o relvado por parte da claque portista. Pediam jogos à porta fechada e aproveitaram para denegrir, mais uma vez, a imagem dos adeptos portistas. Ontem, em Santa Maria da Feira, parecia um festival de fogo de artifício. O que dirão os mesmo do costume? A ver vamos.

Sem comentários:

Enviar um comentário