domingo, 16 de outubro de 2016

Como Tinha de Ser. FC Porto na Próxima Fase

Obrigação cumprida. Sem grandes correrias mas com competência, o FC Porto eliminou o Gafanha e segue para a próxima fase da Taça de Portugal.

Não há muito a dizer. A vitória do FC Porto era o esperado e a obrigação, algo em contrário seria inaceitável. Um daqueles jogos que levam o entusiasmo para junto de equipas de menor valia, pouco habituadas a grandes palcos, e das suas gentes pelas oportunidades únicas que se proporcionam.

Em estreia na taça, o FC Porto de NES surpreendeu pelas poucas mexidas no 11 inicial, algo que ninguém estaria à espera. Se contávamos verem ser dados minutos aos menos utilizados, este não foi o jogo.
Talvez para recuperar os mecanismos da equipa após a paragem para as seleções, Nuno avançou com um 11 praticamente na máxima força, como se de um jogo do campeonato se tratasse. Desrespeito pelo adversário não podem dizer que houve.

Foi com pena que não vi Brahimi de início, ou Rúben e Depoitre, ou quem sabe, João Teixeira que tarda em estrear-se, e se nem foi desta que o jovem português se estreou...
Não seria por eles que não venceríamos, NES assim não o entendeu. 3-0 resultado final e nada a dizer.

Tal como disse em cima, não foi um jogo de grandes correrias e intensidade, nem era preciso. Uma vitória sólida era suficiente, sem nunca por em causa o que aí vem. Assim foi!

Houve tempo para ver Otávio espalhar magia em Aveiro e para o belga Depoitre estrear-se a marcar de Dragão ao peito, intercalado com um golo do mexicano Corona.

Não são estes jogos que nos cativam especialmente, mas para se chegar às finais não se podem saltar níveis. O FC Porto está na próxima fase da Taça de Portugal, competição que vem fugindo há já algum tempo e com uma ferida recente ainda por fechar, que tenha sido o primeiro jogo de uma caminha que culmine com a conquista da prova rainha.

Nota final para o relatório e contas do FC Porto dado a conhecer esta semana.

Sabíamos de antemão que um bom resultado contabilístico não viria dali, e foi o que se confirmou.
Um buraco enorme que vem comprovar os vários erros cometidos ao longo dos últimos anos e que nos trouxeram até este ponto: despesas com o pessoal altíssimas em divergência com os resultados desportivos, passivo a disparar e um assumir de mudança de estratégia.

Veremos que novos rumos se irão tomar com estas mudanças que ficamos obrigados a tomar e se os ventos soprarão a nosso favor. Aguardemos.

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