domingo, 2 de outubro de 2016

Com Jota Se Escreve Vitória

Custou muito? Não foi difícil, pois não?

A pérola do atlântico, nos últimos anos cada vez mais terra maldita para as aspirações portistas, recebeu a exibição mais conseguida até ao momento do FC Porto versão 2016/17, e o destaque vai inteirinho para Diogo Jota, que escreveu a vitória azul e branca na primeira oportunidade que teve como titular.

Na antevisão à partida, o treinador do FC Porto falou em "fome de vitórias tremenda", certo é que não era só a equipa que a tinha e, como palavras leva-as o vento, vencer era obrigatório e tendo em conta o historial exibicional mais recente, teria de haver mais que a conquista dos três pontos.

Tudo isso foi conseguido e um novo balão de oxigénio foi-nos dado para que pudéssemos respirar fundo, nem que por uma simples jornada.

O Dragão entrou forte e com vontade de limpar a imagem trazida de Inglaterra e cedo chegou à vantagem por aquele que viria a ser o homem do jogo, Diogo Jota. Corridos 11' e o FC Porto vencia por 1-0.

Em vantagem, era importante perceber como iria ser o comportamento da equipa dali em diante: insatisfação com o resultado e procura de mais golos ou acomodar-se ao marcador e abrandar o ritmo. Para bem de todos, à excepção do Nacional, partiram à procura de mais e, com o adversário a acusar o golo, foram-se sucedendo oportunidades, antes de Jota fazer o segundo e, pouco depois o terceiro do encontro.

O FC Porto chegava ao intervalo a vencer por uns convincentes 3-0 e devolvia, de novo, uma demonstração de força que há muito parecia adormecida.

Terminada a primeira parte, Diogo Jota aos três golos apontados, somava anda cinco remates enquadrados, estabelecendo um novo recorde na presente edição da Liga NOS.
Destaque também para Layún, após um excelente primeiro tempo: três passes para a ocasião, um deles resultando em assistência, um cruzamento eficaz e ainda seis acções defensivas.

Na segunda-parte o FC Porto via a sua tarefa facilitada e conseguiu controlar sem mergulhar num futebol sonolento e de baixo ritmo, tendo tido ainda tempo para dilatar a vantagem por André Silva.

Terminada a partida, 4-0 final e finalmente um vitória convincente.
Na Choupana viu-se pressão, futebol mais apoiado, maior velocidade e mais gente em zona de finalização, e um tridente ofensivo que encaixou muito bem, sempre com Oliver em apoio, um pouco mais recuado.
Pena que a melhor exibição tenha coincidido com a paragem para as seleções. É importante perceber a consistência desta vitória em jogos futuros, se se mantém a qualidade de jogo e, acima de tudo, os resultados.

Destaques


Good job!
Diogo Jota - O melhor em campo. Não poderia ser melhor a forma como aproveitou a titularidade dada por NES. Estará encontrado o parceiro de André Silva? Para além de ter feito 3 dos 4 golos do jogo, Jota conseguiu que todos os seus remates fossem enquadrados com a baliza (seis, no total).

Danilo - Venceu todos os duelos aéreos que disputou (5), contabilizou 9 recuperações de bola e uma eficácia de passe de 94%

LayúnFoi o maior criador de ocasiões da equipa azul e branca (5) e ainda rematou por três vezes, uma delas com estrondo no ferro.

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