segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Nova Batalha Ganha No Assalto ao Castelo

O D. AFONSO HENRIQUES era sem dúvida um dos estádios mais complicados para o FC PORTO até ao fim da temporada. Pois bem, na luta pelo título, os azuis e brancos não só conquistaram os três pontos como saem da cidade berço com a confiança reforçada.

Tal como nos últimos tempos, também o jogo de Guimarães me dividiu nas opiniões sobre NUNO ESPÍRITO SANTO e sobre o momento do FUTEBOL CLUBE DO PORTO. É certo que mais uma vez o nosso técnico mudou o sistema e até mexeu em algumas peças chave na construção do onze mas, não é menos verdade que na resposta à vitória do SL BENFICA na véspera, sobre o FC AROUCA, os dragões somaram mais três preciosos pontos. Aliás, essa situação, de seguir na perseguição aos encarnados, ultrapassa até o facto de, pela segunda partida consecutiva o FC PORTO ter, por exemplo, menos posse de bola, menos ataques e até menos presença de bola na área adversária.

A inclusão, no onze, de héctor HERRERA e de andré ANDRÉ causaram surpresa. O FC PORTO ganharia mais presença no meio campo, onde teria a principal batalha do encontro. No entanto, o facto dos relegados terem sido ÓLIVER torres e jesus CORONA, importantíssimos no clássico, fizeram também temer uma equipa azul e branca de tração atrás, contra uma equipa de PEDRO MARTINS que jogava sem os três atacantes mais influentes da época: moussa MAREGA e HERNÂNI, cedidos por nós e SOARES que agora veste a nossa camisola.

E realmente, na primeira parte foi um FC PORTO habitual o que vi no D AFDONSO HENRIQUES. Curtos na zona onde NUNO mais mexeu (meio campo), andré ANDRÉ e DANILO pereira não chegavam para as despesas e onde o VITÓRIA usofruia de muito espaço e ofensivamente com a profundidade dada apenas por yacine BRAHIMI ou através de bolas colocadas na frente para ANDRÉ SILVA ou para SOARES.

Mas curiosamente, numa primeira parte onde destaco principalmente o nosso processo defensivo, lá nasce o golo do FC PORTO que, contrariando a minha “análise”, consegue colocar o lateral junto à linha (alex TELLES) e o “ala” contrário HERRERA a marcar presença na área, onde acaba por servir ANDRÉ SILVA para o toque que SOARES, outra vez SOARES, desvia para a baliza.

Com o golo, e sem deixar que o VITÓRIA SC chegasse com perigo à baliza de iker CASILLAS, exepto o remate de RAPHINHA já no minuto 45, os dragões criaram uma muralha para a segunda parte, que lhes permitisse depois explorar o espaço que a equipa de Guimarães daria na frente. E se na nossa área ainda passamos por alguns sobressaltos, pura pólvora seca, também considero que NUNO, ao seu estilo conservador, mexeu bem e decisivamente na partida.

PEDRO MARTINS retirou bernard MENSAH do meio campo e colocou um extremo fábio STURGEON enquanto ao mesmo tempo NUNO preencheu precisamente esse meio campo com a entrada de diogo JOTA, em detrimento de ANDRÉ SILVA. O técnico vimaranense voltou a mexer no meio campo com a entrada de JOÃO AURÉLIO, mas ficando sem o apoio mais defensivo da zona fulcral do terreno, o FC PORTO respondeu com duas trocas por troca, que “terminaram” definitivamente com o jogo, primeiro com CORONA para o lugar de BRAHIMI e depois ÓLIVER por ANDRÉ ANDRÉ.

O segundo golo, apontado por JOTA, mas mérito e muito para alex TELLES, foi apenas a conclusão de mais um capítulo neste campeonato. O FC PORTO segue, segundo o nosso técnico, no «melhor momento da época» e só esperemos que a nível de resultados assim continue. Mais três pontos, suados, difíceis mas muito, muito importantes.

Destaques:

IN 

alex TELLES - Outra vez decisivo e de novo nos 2 golos. Curioso não aparecer numa capa de jornal com uns 80 milhões. 

FELIPE x ivan MARCANO - Mais uma vez uma muralha. Desta vez, curiosamente em terra de castelos. 

andré ANDRÉ - Incansável no regresso a uma casa que bem conhece. Sentiu a camisola. 

SOARES - Dois jogos, três golos, frente a SPORTING CP e VITÓRIA SC. Que se mantenha o registo. 

OUT 

Estatísticas - Que sempre piores, se o resultado for o mesmo. Duas semanas “piores”, duas semanas com três pontos.



por Fábio Daniel Ferreira,
Muralha Azul

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