domingo, 21 de agosto de 2016

Como Assim 1-0!?

FC Porto e Estoril marcaram ontem o regresso do campeonato nacional ao Dragão num jogo em que, perante o caudal ofensivo dos portistas, só se pode mesmo perguntar: "Como assim 1-0!?"

Com duas surpresas no 11 inicial, Varela e Rúben Neves (o NES meteu Rúben de início? Não se faz isso ao miúdo...) os azuis e brancos entraram fortes na partida e a querer marcar cedo, jogando rápido e de forma fluída, foi valendo ao clube da linha a falta de pontaria e o seu guarda-redes, Moreira.
E a primeira-parte foi mesmo isto, várias oportunidades desperdiçadas, com uma bola à trave, e o guardião adversário em grande estilo. O FC Porto somava 17 remates ao intervalo, 15 de dentro da área, 10 de cabeça mas apenas 5 enquadrados.

Veio o segundo tempo e com ele veio também Adrián Lopéz para o lugar do mágico Varela que, depois de 45 min invisível, esperava-o no balneário uma carta para Hogwarts. 
A baliza estorislista manteve-se no foco da equipa da casa, as oportunidades continuavam a suceder-se e a falta de pontaria também. Chegavam os 70 min, o placar continuava em 0-0 e começava-se a roer as unhas. O mais que merecido golo tardava em chegar para que que pudesse tranquilizar as hostes portistas e a equipa. 
André Silva, 3 jogos 3 golos.
Apesar disso, os Dragões não baixaram os braços e, com menos clarividência e mais pressa iam insistindo e, à semelhança do jogo com a AS Roma, com vários cruzamentos para a área. A fórmula desta vez resultara e André Silva (cada vez mais firme no lugar), aos 84 min correspondeu da melhor forma ao cruzamento de Layún que gravou assim a sua primeira assistência da época. Aliás, o defesa mexicano acabou a partida com 8 passes para ocasião de golo, 4 remates (três enquadrados), 27 cruzamentos (sete de bola corrida), 13 eficazes (quatro de bola corrida).

O jogo chegou ao fim com a certeza de um resultado que pecou por escasso e que nos fez sofrer praticamente até ao final sem necessidade, com um autocarro amarelo que tardou em ser contornado.
A equipa do Estoril não deu grande réplica de si, mais por mérito nosso do que por demérito seu mas, e verdade seja dita, não jogaram muito.

Destaques

Layún - Não podia ser de outra forma a maneira como disse "presente" na primeira oportunidade que teve de iniciar a partida no lugar de Alex Telles. Fez um ótimo jogo e deu todas as garantias de que talvez não merecesse ter iniciado a época com o estatuto de suplente.

André Silva - Mais uma vez o jovem da formação azul e branca a mostrar tudo aquilo de que é feito, não podia pedir melhor início de campeonato e vai mostrando a todo o custo que podemos estar descansados com o nosso homem da frente.

Marcano - No jogo com o Rio Ave mencionei o central e, mais uma vez, volto a fazê-lo. Impecável. Continua assim Marcano, faz-nos engolir este sapo!

Próximo jogo é em Roma, carregado de importância e que ditará o cumprimento ou não do primeiro grande objetivo da época.

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