domingo, 20 de novembro de 2016

Capeladas e Calinadas

O jogo do DRAGÃO frente ao SL BENFICA, apesar do resultado, tinha-me aberto o apetite para o que aí vinha. No entanto, a TAÇA DE PORTUGAL já se foi e a decisão da Champions está à porta.
Acima de qualquer incidência na partida de Chaves a obrigação era uma só: seguir em frente na prova rainha do futebol português. E o objetivo não foi cumprido. Fale-se do onze apresentado ou das alterações, fale-se da exibição ou dos penalties não assinalados, o FUTEBOL CLUBE DO PORTO tinha de passar, ponto. E vamos por partes. NUNO ESPÍRITO SANTO fez três alterações no seu onze habitual. Colocou JOSÉ SÁ na baliza e, mantendo a defesa, acrescentou ANDRÉ ANDRÉ e silvestre VARELA ao meio campo, subtraindo do onze ÓLIVER torres e jesús CORONA. Penso que o nosso técnico com a equipa apresentada não desvalorizou a importância do jogo até porque o CD CHAVES tem sido uma boa surpresa no nosso campeonato. E se ANDRÉ ANDRÉ fez um jogo competente, até mais que nas suas últimas presenças, já VARELA foi igual a si mesmo, uma nulidade que durou uns exagerados 90 minutos.  
Depois, voltamos a ver um FC PORTO muitas vezes visto fora do DRAGÃO. Mais uma vez uma exibição intermitente e apesar do nosso domínio, muito à espera da sorte do jogo, à imagem, por exemplo, do jogo de Setúbal. Defensivamente e com a exceção de uma má saída de JOSÉ SÁ, raramente permitimos ao CHAVES criar perigo, mas também não é menos verdade que não fomos tão pressionantes como devíamos. Ofensivamente, ANDRÉ ANDRÉ e DANILO pereira seguraram o meio campo mas a falta de ligação com os avançados foi notória, quer pela direita (VARELA) quer pela esquerda (OTÁVIO). A partir dos 80', com a entrada de laurent DEPOITRE e com a falta de soluções, o FC PORTO passa a apostar em cruzamentos para a área e bolas mais longas para o gigante belga. Mas se é certo que num ou noutro lance até podíamos ter marcado, também é certo que a maior parte “dessas bolas” raramente chegaram ao destino e em que as entradas de EVANDRO goebel e miguél LAYÚN em nada resultaram. A juntar a uma exibição aquém do esperado, e a algumas “calinadas” que teimam em marcar presença na nossa equipa, que até começam a ser tradição, voltamos a ter o azar do nosso lado. Sinceramente não falo em um, dois, ou três lances para grande penalidade, na primeira, segunda ou terceira substituição cancelada à última hora ou na primeira, segunda e terceira entrada da maca para jogadores em perfeitas condições físicas, porque para isso já D-E-V-I-A-M-O-S estar avisados, falo sim do azar na nomeação desse tal joão CAPELA para um jogo a eliminar, isso sim, algo que nos foge de controlo. Por fim, não dou muito valor às grandes penalidades falhadas porque para mim não foi aí que o FC PORTO foi eliminado (e seria ilibar o técnico pela eliminação) mas sim durante os 120 minutos onde teimamos a ser bons rapazes e mais uma vez fomos comidos, uma tarefa facilitada quando há no banco... um bom rapaz. Terça, a MURALHA AZUL lá estará no TELIA PARKEN, na capital dinamarquesa, com uma certeza e uma dúvida. Quanto ao juiz do encontro é certo que não será o das “capeladas” mas quanto à nossa equipa (e técnico) só espero que não seja a das calinadas. Destaques IN DANILO/JOTA - Resultado ingrato para DANILO e diogo JOTA. Não foi por eles que o FC PORTO está fora da Taça. DEPOITRE - Não para o jogador em si, mas para o que a sua entrada proporcionou. Os espaços na área do CHAVES finalmente apareceram, foram foi mal aproveitados. OUT

VARELA/BRAHIMI - Ver VARELA 90 minutos em campo com o argelino no banco é simplesmente incompreensivel. Mais ainda quando OTÁVIO sai de cena. GOLOS - Faltaram em Tondela, faltaram em Setúbal e faltaram em Chaves. São 300 minutos. Dá que pensar. NUNO - As calinadas são antigas mas, pontos são uma coisa, eliminação de uma prova é outra.


por, Fábio Daniel Ferreira
Muralha Azul.

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