quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Isto Era Para Ser Fácil Mas...

Lembram-se daquele grupo fácil sorteado em Agosto?

Se me dissessem no final daquele sorteio que, por esta altura, estaríamos obrigados a vencer o último jogo caso o Copenhaga vencesse o seu, ficaria muito surpreendido. O que é certo é que, por incrível que pareça, nos colocamos nesta situação.
Depois de uma eliminatória frente à AS Roma que nos encheu as medidas seria impensável à última jornada não estarmos mais que apurados. Não estamos, jogamos pouco e os jogos do FC Porto nesta fase de grupos parecem ter apenas 45 min.

Uma vez mais, os comandados de NES, brindaram os adeptos que viajaram até Copenhaga com um primeiro tempo à imagem do que vem mostrando: pobre.

Posso sempre ver o aspeto positivo, este FC Porto tem-nos poupado o trabalho nas análises. As suas primeiras-partes são fáceis e rápidas de caracterizar: amorfas, sem ideias, lentas. A jogar pouco os azuis e brancos não conseguiam mostrar competência para chegar à vantagem.
A insistência na bola longa em detrimento do futebol apoiado explicam a dificuldade em chegar à baliza adversária com gente e, acima de tudo, com critério.
Não foi isso que aconteceu e durante muito tempo o "chuto para a frente" era o melhor que o FC Porto fazia e, claro está, as oportunidades escasseavam.

Finda a primeira parte, aguardávamos por uma segunda bem melhor, e isso aconteceu. Os Portistas acordaram e resolveram partir em busca de um resultado positivo. Se nos primeiros 45 min, deram folga ao Gr da equipa Dinamarquesa, nos segundos foi diferente. Sob a batuta de Otávio os portistas procuravam chegar à vantagem. Contudo, a indefinição lá na frente penalizava o futebol produzido pela equipa que não quebrava o gelo dos nórdicos.

O jogo escrevia-se em sentido único e as 14 oportunidades contra 0 do adversário assim o demonstram, mas a baliza à guarda de Olsen continuava inviolável.
O tempo passou e o golo não aconteceu e o FC Porto volta a empatar com o Copenhaga e, não só adia a passagem à próxima fase, como a dificulta.

Não fizemos, ainda, um bom jogo de inicio ao fim nesta champions. Resta esperar que a equipa o faça no mais importante, contra o Leicester, de forma a carimbar a passagem que se complicou demasiado.

Isto era para ser fácil mas...

Destaques:

Otávio - Para além de ter sido o portista com mais toques na bola e passes para ocasião, deu ainda uma ajuda a Danilo. Somou seis desarmes e venceu 75% dos duelos aéreos em que participou, o que, tendo em conta a sua estatura, é meritório.

Felipe - Nem tudo é mau. Se lá na frente o ataque complica a defesa, essa, vai dando muito boa conta de si. Com o brasileiro a comandar as hostes. fez 19 acções defensivas e esteve imperial nas alturas, vencendo 67% de duelos aéreos.

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