sábado, 25 de julho de 2015

Borussia M 2-1 FC Porto

Realizou-se, ontem, o 3º jogo da pré-época do FC Porto contra o terceiro classificado da liga alemã da época passada, o Borussia Mönchengladbach. Um adversário de maiores argumentos comparativamente aos anteriores e com uma preparação numa fase mais adiantada que a nossa.

Na primeira-parte, estiveram em campo: Casillas, Ricardo P., Marcano, Maicon e José Angel; Danilo Pereira, André André, Sérgio Oliveira e Evandro; Aboubakar e Tello. E, de facto, para além do 11 inicial não há muito mais a dizer acerca dos primeiros 45 min. Um jogo feio, pobre, sem história ao que se juntou ainda os 2 golos dos alemães frutos de erros nossos, muito passe para o lado e para trás - um futebol estéril.
Resumindo, uma exibição à imagem do equipamento: castanha. Castanha o suficiente para deixar sobressaltados muitos adeptos Azuis e Brancos.

Percebo o descontentamento que a exibição causou em alguns mas, da mesma forma que não éramos os maiores por vencer 2 jogos de pré-época, também não vamos deixar de vencer nada por perder um e, portanto, não alinho nessa corrente negativista de que já está tudo mal e nada dará certo e passo a explicar, resumidamente o porquê:

Sem que se entenda isto como desculpas e "palmadinhas nas costas" ontem jogamos com um esquema diferente do habitual (4-4-2 losango) e com executantes que, no meu entender, não se enquadram na tática. Evandro caído na esquerda, não trouxe nada e Tello a fazer de segundo avançado, nada trouxe. Tínhamos um meio-campo demasiado musculado com muitos jogadores de passe e poucos de rasgos individuais e desequilibradores (poucos ou nenhuns, considerando que Tello esteve apagado o tempo todo) a tudo isto junta-se ainda um meio-campo em que ninguém tinha jogado com ninguém, no passado.
Embora tenha sido uma primeira-parte mal conseguida, acima de tudo fez-se um teste a um esquema tático para se perceber se poderia ser uma opção válida ao 4-3-3. Não é, percebeu-se isso. Next!
Se não é na pré-época que se fazem experiências quando será?

O segundo tempo foi bem diferente, para melhor, claro está. Entraram para a segunda parte Alex Sandro, Rúben Neves, Brahimi e Varela, para os lugares de José Ángel, Danilo, Evandro e Tello, mais tarde entrariam Maxi e Bueno para as saídas de Ricardo e Sérgio Oliveira, André Silva substituiu Aboubakar, depois Hernâni e Lichnovsky, nos lugares de André André e Maicon.

Com outro tipo de jogadores em campo capazes de agitarem com o jogo e meterem velocidade e voltando ao habitual 4-3-3, o jogo do FC Porto cresceu. Passou a jogar-se melhor, com mais objetividade e dinâmica.

Há ainda muito trabalho pela frente a fazer como é normal, tendo em conta que fizemos ainda o 3º jogo. Mas é muito melhor detetarmos os erros, agora, experimentando soluções do que nos acomodarmos a um 4-3-3. O que é preciso é manter a calma e serenidade, até porque se é coisa que não me esqueço foi a pré-época de André Villas-Boas - muito má. Ninguém dava nada por nós olhando para os amigáveis e o final já todos sabemos como foi.


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