Novo jogo, nova vitória e mais um passo em frente numa competição que o FC Porto quer vencer e que já lhe foge há bastante tempo. Estamos na meias-finais da Taça de Portugal e uma eliminatória a duas mãos com o Sporting é o que nos separa da final no Jamor.
Em Moreira de Cónegos, os azuis e brancos venceram a equipa da casa, algo que já não acontecia desde Fevereiro de 2015 quando com Lopetegui no comando da equipa vencemos por 2 bolas a zero.
Com algumas alterações no 11 inicial, saltando para a titularidade Layún, Maxi, Hernâni e Soares, o FC Porto entrou forte e com pressa de chegar à baliza adversária. Pressionantes, como de costume, cedo chegamos à vantagem, com Herrera a regressar da melhor forma à equipa inaugurando o marcador.
A vencer por 1 a 0 a equipa da casa, o FC Porto continuava dominante, sem permitir ao Moreirense esboçar uma reacção. Depois do primeiro apontado aos 8 minutos, aos 20' foi a vez do outro mexicano deixar o nome na lista dos marcadores. Layún fazia o segundo.
Com um resultado que permitia aos azuis e brancos gerir da melhor forma a partida sem ter de se desgastar demasiado, a equipa deixou arrefecer os motores e, ao invés de controlar, recuou. A partir da meia hora de jogo o FC Porto baixou o ritmo, perdeu o controlo do jogo e o Moreirense, aos poucos, lá foi crescendo.
Perto do intervalo, Brahimi saiu tocado e, para o seu lugar, Sérgio Conceição lançou A. André. Se esperava com isso melhorar o desempenho de seu meio-campo, tal não viria a acontecer. A entrada do português em nada contribuiu para uma melhoria da exibição portista, ficando novamente abaixo do exigível à semelhança do que já havia acontecido no jogo frente ao Feirense. André está claramente num mau momento de forma e confesso que não percebo as sucessivas apostas de Sérgio Conceição no médio em detrimento de Oliver. Mas o que é certo é que se posiciona à frente do espanhol na hora de ser chamado a jogo.
O segundo tempo ia-se desenrolando num jogo morno, com o FC Porto a procurar fazer o terceiro. Tal não aconteceu e o Moreirense lá conseguiu reduzir a desvantagem. O golo da equipa da casa serviu para despertar os portistas para os 15 min que restavam até ao final da partida. A partir daí, o FC Porto fez o que devia ter feito ao ver-se a vencer por 0-2. Controlar efetivamente o jogo, sem conceder oportunidades aos da casa mas sem se desgastar desnecessariamente.
O jogo chegaria ao fim com a vitória para os Portistas e a passagem à próxima fase assegurada. Um jogo sem brilhantismo mas que valeu pela vitória. Agora regressa o campeonato com a deslocação a Estoril.
Destaques:
IN
SOCIEDADE MEXICANA - Com Herrera a regressar ao 11 após castigo e Layún em terrenos mais adiantados, o duo mexicano carimbou a vitória portista nos primeiros 20'. Herrera é cada vez mais essencial no esquema azul e branco, ao passo que o defesa, merecia mais presenças no 11 para fazer descansar Alex Telles que vai somando minutos atrás de minutos. Independentemente disso, e numa altura em que Miguel Layún vem sendo associado a clubes espanhóis, o mexicano mostra a importância que pode ter num plantel curto como o nosso. Pode não ser brilhante, mas joga sem comprometer e, neste caso, até fez golo. Que a sua saída seja mesmo só um rumor.
OUT
CANSAÇO - Os minutos vão-se acumulando nas pernas, as diferentes competições vão-se sucedendo e nós lá continuamos em todas e com muito mérito. O plantel portista vai dando mostras de que precisa de ser refrescado neste mercado de inverno por forma a não sobrecarregar os seus principais artistas até esta fase. Tardam em chegar reforços e, nesta altura, a vinda de alguém já começa a parecer miragem. Que não se cortem as asas ao treinador por culpa das irresponsabilidades cometidas no passado e se pense que o que temos chega para tudo. É impossível.
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