sábado, 28 de abril de 2018

Depressa e Bem!

Depois da semana agridoce passada em Lisboa, que resultou no regresso ao topo da LIGA NOS, mas também na eliminação, mais uma vez nos penalties, da TAÇA DE PORTUGAL, o DRAGÃO encheu-se para aquela que é a fase decisiva do campeonato. Perante um VITÓRIA FC que demorou em aparecer ao jogo, o FUTEBOL CLUBE DO PORTO precisou apenas de um quarto de hora para poder pensar na Madeira. 

Na fase decisiva do campeonato, onde qualquer um dos jogos é uma final, a equipa de SÉRGIO CONCEIÇÃO tratou bem cedo de conquistar a primeira. Ainda algum público se acomodava nos respetivos lugares e moussa MAREGA, de regresso ao onze, aproveitava a defesa incompleta de CRISTIANO figueiredo para atirar para o fundo da baliza, estavam decorridos 6 minutos. Mesmo com o golo e com os vitorianos ainda a tentar entrar no jogo, mas cometendo vários erros, os azuis e brancos estavam empenhados em resolver o jogo e mais fácil ficou quando iván MARCANO, na sequência de um canto e de forma acrobática fez o segundo. A entrada fulminante dos DRAGÕES ficou concluída pouco depois, aos 16 minutos com o golo do argelino yacine BRAHIMI, que resolveu o jogo.

Com o 3-0, e apesar de não baixar linhas, o ritmo e o modo de gestão foi outro. Mais que dominar, o FC PORTO passou a controlar o jogo e a geri-lo da forma que quis. Nem sequer o golo de JOÃO AMARAL, que irritou CONCEIÇÃO, abalaram a equipa portista que jogava a seu bel prazer e jesús CORONA acabou por restabelecer a normalidade, a 10 minutos do descanso, finalizando uma boa jogada atacante que terminou com a assistência de RICARDO pereira.

Com esta final ganha, desde cedo, o FC PORTO passou a olhar para o jogo do Funchal e para a importância que esse jogo tem. Além do ritmo mais baixo imposto ao jogo, o segundo tempo, onde a equipa de Setúbal até teve mais remates, acabou por ficar marcado pela gestão física do jogo. MAREGA, visivelmente insatisfeito (pela substituição), deu o seu lugar a ÓLIVER torres e MAXI pereira entrou para o lugar de RICARDO. No entanto, para o marasmo que foi a segunda parte acabou por ficar reservado o golo da tarde/noite, num livre direto cobrado por alex TELLES. De registar ainda a entrada de gonçalo PACIÊNCIA, que defrontou a equipa onde iniciou a época, rendendo o avançado SOARES.

Com a tranquila vitória, onde a entrada forte foi decisiva e em que o VITÓRIA sentiu, nesse período, muitas dificuldades, os DRAGÕES aproveitaram para pensar na visita à Madeira onde será jogada, para mim, uma das grandes decisões do campeonato e que, no caso de uma vitória, acredito, o título não fugirá. Um jogo difícil, mas onde o jogo e a vitória frente ao VITÓRIA abrem boas perspetivas. 

DESTAQUES

IN 

MAR AZUL - A campanha que o FC PORTO está a fazer na liga ao mar azul muito deve. E mais uma vez foi importante. Faltam 3 finais, com 3 estádios pintados de azul e branco. 

ENTRADA FORTE - 16 minutos chegaram para o FC PORTO garantir os três pontos e pensar no próximo jogo. Melhor não se podia pedir.    

MAREGA - Não acredito num "Porto" com e noutro sem MAREGA. Ainda assim, a questão que se coloca é o melhor elogio ao maliano. Bem-vindo à fase decisiva do campeonato.

OUT

VITÓRIA FC - Vários erros da equipa sadina que, não retirando mérito ao FC PORTO, complicam a sua situação. Gostava de os ver a ficar na LIGA NOS mas o abismo está perto.

domingo, 15 de abril de 2018

O B R I G A D O !

Fomos Porto, não tivemos medo, mostramos que queríamos vencer, apresentamo-nos em campo como tal, arriscamos e não nos contentamos com um possível empate. Voltamos a vulgarizar a luz e saímos de lá novamente no primeiro lugar, o nosso posto.

Não entramos bem, algo nervosos, com dificuldade em ter bola. Em vários momentos da partida, o meio-campo do FC Porto parecia quase não existir, não estava a conseguir segurar o jogo, ganhava muito poucos ressaltos e a equipa da casa ia-se aproximando da baliza defendida por Iker Casillas ainda que sem verdadeiras ocasiões de perigo. O primeiro remate dos azuis e brancos registou-se aos 25' por Tiquinho Soares. Nesta fase da partida, o jogo portista assentava no aproveitamento dos espaços e da velocidade de Marega que ia esticando o jogo e fazendo-se valer de uma frescura física que fizeram esquecer que regressava de lesão. 

No decorrer do segundo tempo, o FC Porto foi equilibrando a partida. Atacou mais, conteve com maior eficácia as investidas encarnadas, mas as melhores oportunidades continuaram a ser para a equipa da casa.

O intervalo chegava com maior ascendente para o benfica: mais posse de bola (59%), mais remates (7 contra 4) mais bolas colocadas na área adversária (18 - 8) e uma ocasião de golo flagrante para cada lado.

A segunda parte iniciou-se e, com isso, uma história de jogo completamente diferente daquela que se assistiu no primeiro tempo. Um FC Porto que anulou por completo o seu adversário, o obrigou a recuar e a tentar conquistar o pontinho. Os portistas remeteram os anfitriões a apenas dois remates nos segundos 45 min. A superioridade portista fez-se logo sentir nos minutos inicias com 61% de posse de bola, 81% de acerto  no passe e uma ocasião flagrante de golo por Marega.

O FC Porto carregava mais e mais, com o benfica cada vez mais enfiado na sua área. A pressão era avassaladora, mas faltava converte-la em golo. O tempo ia passando e começava a exigir-se mexidas na equipa, com Sérgio Oliveira e Otávio amarelados e a cair de rendimento e Soares completamente fora do jogo, Conceição mexeu bem e lançou Óliver, Corona e Aboubakar. Ainda que algo tardiamente, as substituições ajudaram a intensificar o assalto à baliza encarnada nos últimos minutos de jogo.

Até que aos 90' a explosão. Herrera encheu o pé e fuzilou a baliza de Varela trazendo justiça ao jogo onde apenas uma equipa quis ganhar desde o primeiro minuto. 

Merecemos esta vitória, fizemos por isso e voltamos para o lugar do qual nunca deveríamos ter saído. Uma vitória contra um sistema sombrio, contra uma equipa que frente a um grande não é capaz de vencer um jogo e que já devia estar arredado do título desde o vergonhoso jogo da primeira volta no Dragão. Fez-se justiça e colocámo-los no devido lugar.

Agora, vamos com tudo, focados no nosso objetivo sem vacilar uma única vez. Merecemos muito isto!

DESTAQUES

IN

HERRERA - Autor do golo da vitória e que pode representar a conquista de um campeonato. Embora não tenha sido um jogo exuberante do mexicano, não lhe faltou intensidade, muitos metros corridos e importantes ações defensivas: dez duelos ganhos em 19 e 10 recuperações de posse.

RICARDO PEREIRA - O defesa português, tal como nos bem habituando, apresentou-se em grande nível. Realizou 7 desarmes, 5 alívios e 7 recuperações de posse, somou 91 acções com bola, criou duas ocasiões flagrantes em quatro passes para finalização, teve sucesso em cinco de seus tentativas de drible e ganhou 14 de 22 duelos individuais.

OUT

SOARES - Passou praticamente ao lado da partida. Não se encontrou e foi inconsequente a manobra ofensiva portista. Devia ter saído mais cedo para dar lugar a Abou. Curiosamente, parecia o brasileiro quem regressava de lesão e não o seu companheiro Marega.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Picar o Ponto e Olhar para o Clássico

Nada habituado a ter adversários à sua frente na tabela, o FUTEBOL CLUBE DO P0RTO respondeu da forma que se esperava à perda da liderança. Num jogo que cedo ficou resolvido, até deu para pensar no Clássico mais cedo

Apesar da perda da liderança, em Belém, numa desinspirada exibição, o DRAGÃO voltou a encher numa clara demonstração de que a fé na conquista do campeonato está bem presente. Perante o cenário e, com a conquista dos três pontos a ser mais que uma obrigação (até porque haviam sido atribuidos 3 pontos ao rival da LUZ, na noite anterior) a equipa de sérgio CONCEIÇÃO, com o seu onze mais provável (iván MARCANO substituiu yordan OSORIO e OTÁVIO rendeu MAXI pereira, baixando RICARDO pereira para lateral), respondeu à chamada dos adeptos e resolveu a partida em apenas onze minutos evitando assim quaisquer tipo de "ansiedade".

Com uma entrada forte e, jogando instalado no meio campo da equipa de josé MOTA, os azuis e brancos colocaram-se em vantagem aos 8 minutos com os dois laterais a serem decisivos. RICARDO sofreu a grande penalidade e alex TELLES encarregou-se de a transformar em golo. 3 minutos após, e resultante da pressão portista, OTÁVIO acaba por, de forma menos ortodoxa, fazer o segundo golo e resolver a questão dos três pontos. E estava lançado o jogo da LUZ.

A partir daí, os dragões partiram para uma exibição segura e inspirada. OTÁVIO e yacine BRAHIMI pelo centro, abrindo espaço para as subidas de TELLES e RICARDO, e com héctor HERRERA a comadar o ataque, os lances perto da baliza de adriano FACCHINI iam-se sucedendo. A vontade azul e branca era tanta que até deu para o AVES sair algumas vezes em superioridade numérica mas, nas duas jogadas mais perigosas, TELLES, primeiro e, MARCANO, depois, não deixaram sequer que houvesse remate.

Para o segundo tempo, numa amostra clara de que a cabeça já estava direcionada para o jogo com o SL BENFICA e, sob o aviso das várias contrariedades físicas de que tem sido alvo, a equipa de CONCEIÇÃO baixou o ritmo contolando ainda assim o resto da partida e nunca deixando de criar situações de golo. Nesse sentido, já com o atabalhoado HERNÂNI e com a batuta nos pés de ÓLIVER torres, que se foi entusiasmando, vincent ABOUBAKAR (que não marca pelos FC PORTO desde o início de fevereiro, na receção ao SC BRAGA) e tiquinho SOARES (que fez o seu último golo em PORTIMÃO, já lá vão 6 partidas) foram os princiais predulários de serviço.

Por fim, enquanto uns esperam pelos descontos e por mergulhos, onze minutos foram suficientes para o FC PORTO "arrumar" com o AVES e, assim, os adeptos azuis e brancos programarem o próximo domingo. Aí, no jogo do ano, até porque é o próximo, tem a palavra a equipa de CONCEIÇÃO no verdadeiro assalto à liderança da LIGA NOS.

DESTAQUES

IN

ONZE MINUTOS
Foi o que bastou para se desativarem as notificações do jogo. Resolvido o AVES, estava lançado o Clássico.

RICARDO e TELLES
Sem esquecer HERRERA, nunca é demais mais um destaque para os laerais. Que qualidade.

DRAGÃO
O FC PORTO caíu da liderança mas a fé é inabalável. Como já li algures, o nosso medo é o mesmo que o mérito de alguns: NENHUM!

OUT

6 JOGOS
É o número de partidas sem golos dos três melhores marcadores. Que estejam guardados para a LUZ.

CLÁSSICO CADA VEZ MAIS CLÁSSICO
O próximo jogo está manchado por inúmeros episódios. Impossível, por isso, olhar para o Clássico como apenas um jogo entre duas equipas. Que no fim esta observação não faça sentido.

por Fábio Daniel Ferreira.