Depois do jogo da Taça e de uma vitória com exibição convincente frente ao rival Sporting, de regresso o campeonato com uma deslocação teoricamente difícil a Trás-os-Montes contra um CD Chaves que já não perdia no seu reduto desde Agosto.
A jogar fora, pese embora o forte apoio habitual nas bancadas, e frente a um adversário muito bem orientado assente numa filosofia de jogo atrativa e de "equipa grande", o FC Porto acabou por vencer facilmente num jogo em que todos esperariam mais dificuldades.
O FC Porto simplificou o que poderia vir a ser complicado, e rápido se colocou em posição privilegiada para gerir o jogo como bem entendesse sem que o adversário oferecesse grande réplica, e até deu para fazer algumas poupanças. Jogamos bem, vencemos, gerimos. O que se pedia.
Destaques:
IN
TIQUINHO SOARES - Sérgio Conceição disse que dependia do jogador ficar ou sair da equipa e Soares tem dado a sua resposta. Depois de quase eclipsar, começa a dar um cheirinho do jogador preponderante que chegou no inverno passado ao Dragão, parecendo que toda esta polémica - muito bem gerida pelo clube e, principalmente, pelo treinador - foi o ingrediente necessário para acordar e espicaçar o atleta. Para além dos golos, fez ainda seis remates, dois enquadrados e ainda cinco duelos aéreos ganhos em oito.
PRAGMATISMO - A defrontar um adversário que gosta de ter bola, o FC Porto foi pragmático. Deixou o Chaves ter iniciativa, mas sem que este evoluísse no terreno de jogo, perpetrando contra-ataques rápidos em resultado da pressão exercida no meio-campo. Assim se explicam os 44% de posse de bola dos Dragões ao intervalo e os 5 remates enquadrados contra apenas 1 dos flavienses.
GOLOS - Este FC Porto não se cansa de marcar. São já 89 os golos apontados em 36 jogos esta época. Mais do que em toda a temporada passada. O resultado de uma equipa lançada para a frente que procura sempre mais.
OUT
MAXI - Na globalidade, não se pode dizer que tenha sido uma má exibição do uruguaio mas Maxi Pereira demonstrou que começa a não ter andamento para acompanhar o ritmo com que joga a sua equipa, tendo grande dificuldade em recuperar compensando-o com faltas e agressividade desnecessárias, podendo colocar em risco a equipa.
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