quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Um Olhar Pelo FC Porto Versão 2015/2016

A pré-época do FC Porto teve o seu fim no passado Sábado no jogo de apresentação aos sócios e adeptos contra os italianos do SSC Napoli.

Terminada esta fase preparatória e estando nós, precisamente, a dois dias do início da nova época, o post de hoje vai debruçar-se sobre o FC Porto que vai disputar as competições em 2015/2016.


Foram sete os jogos realizadas durante a pré-época com um saldo de 3 vitórias (Fortuna Sittard; Duisburg; Stoke City), 3 empates (Shalke 04; Valencia FC; SSC Napoli) e 1 derrota (Borussia M.)

Se existiram jogos em que foram dadas boas indicações (casos do jogo contra o Valencia e Stoke) onde se viu um bom domínio; intensidade; profundidade e mais objetividade, por outro, existiram partidas que fizeram soar os alarmes dos adeptos com a convicção de que pouco ou nada havia mudado da época transata para o que se ia assistindo nestes primeiros jogos.

A meu ver, existiram, de facto, jogos pouco conseguidos, onde se viram coisas que muito desagrado causaram o ano passado a repetirem-se: perdas de bola primárias a resultarem em golos ou jogadas de perigo; muita posse de bola mas estéril e inconsequente, resultando num jogo demasiado rendilhado; e pouca clarividência no último terço.

Se o primeiro aspeto é fácil de suprir, os outros dois nem tanto. Embora tenhamos assistido a jogos em que isso não se denotou (ou pelo menos denotou-se pouco), o que é certo é que, de uma maneira geral, esta espécie de incapacidade em simplificar e tornar o jogo mais claro e objetivo, fez-se sentir na maioria dos jogos e, claro está, a deixar de cabelos em pé alguns adeptos.

Porém, e embora hajam a destacar estes aspetos menos bons, tal como referi em cima, também existiram jogos que deixaram bons indicadores e, é a partir daqui, que se deve fazer a reflexão sobre qual o motivo para esta alternância exibicional: equipas mais fechadas lá atrás ou que pressionam mais, causam-nos estes problemas? Creio que sim, principalmente o primeiro caso.
É isto que Lopetegui tem de perceber e encontrar solução, de forma a que a sua equipa mesmo quando tenha como opositor adversários que defendem bem (ou que simplesmente só defendem, o que acontecerá frequentemente no nosso campeonato) os seus comandados tenham a capacidade de desbloquear o jogo e encontrar a baliza, e não jogando para trás e para os lados quando se vê com os caminhos fechados.

Falta no meio-campo um jogador com determinadas características que, neste momento, não temos? Falta, e falaremos disso no próximo post mas não é apenas isso.

Agora, é a contagem decrescente para o 1º jogo da época. Veremos se se apresentará uma equipa esclarecida, com dinâmica, objetividade e rapidez ou com estes impedimentos ao seu jogo.
Nunca mais é sábado!

Três notas finais:
1- Julen Lopetegui deu, hoje, a conferência de imprensa de antevisão ao jogo de sábado (podem saber o que disse aqui). Preferia outro tipo de discurso em determinados momentos, sinceramente.

2- Ao que parece Jorge Jesus enviou mensagens para alguns dos seus ex-jogadores antes do jogo da SuperTaça.
Bem, mas que pessoa sem caráter, sem respeito e tacanho. Bem fez Jonas em pedir respeito! Pena é que até agora, o "Doutor do Povo", como chegou a ser apelidado, fosse o supra-sumo de tudo e mais alguma coisa e educação tinha muita.

3- Não são só os três grande que se têm reforçado. Do jornal A Bola, saiu Leonor Pinhão mas de imediato foi contratado para o seu lugar Rui G. da Silva. Ufff! está assegurada a qualidade no jornal Lisboeta, folgo em saber.


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