
Com a partida praticamente no início, o FC Porto chegou ao golo, logo aos 5 min.
Depois de Maxi lançar Brahimi com um passe a rasgar, o argelino puxou das suas capacidades individuais e, após ultrapassar os seus opositores, assistiu Aboubakar para o 1 a 0, com o camaronês a fazer o seu terceiro golo em 3 jogos.
Quebrada a barreira adversária tão cedo, seria de esperar que o golo apontado pelo FC Porto abrisse caminho a uma grande exibição azul e branca, mas não foi o que aconteceu. Ao invés de aumentar a confiança dos portistas, o golo fez crescer a equipa do Estoril Praia, não só por mérito da equipa da linha como por demérito dos comandados de Lopetegui.
Erravam-se muitos passes, o jogo estava lento e pastoso, não se construíam jogadas de grande perigo e o FC Porto ia perdendo o controlo do meio-campo. A realizar um jogo tão pouco conseguido, cedo se começaram a ouvir assobios no Dragão e no meio de tudo isto destacavam-se três jogadores que, como se costuma dizer, não davam uma para a caixa - Silvestre Varela, Imbula e Tello. Tendo os extremos um importante papel na ação ofensiva do FC Porto e ambos a jogarem tão mal...
Ainda antes de terminar a primeira-parte o treinador basco procedia a alterações em campo com Varela a ser substituído por André André e Brahimi que tinha iniciado o jogo a no meio a passar para a lateral.
Pouco depois terminava o primeiro tempo com uns 45 min. que, à excepção do golo marcado têm muito pouca história.

O FC Porto continuava sem criar grandes jogadas de perigo e o Estoril a tentar causar estragos. Só depois do tiro do central Maicon de livre direto a fazer o 2-0 para os Portistas conseguimos estabilizar mais o jogo.
Jogando um pouco melhor, dominamos mais a partida impedindo lances de maior perigo ao adversário. Mais perto do final, já com Osvaldo em campo (que substituiu Aboubakar) o FC Porto criou duas oportunidades.
O jogo terminou com o resultado final de 2-0 para os Azuis e Brancos num jogo em que bom foi mesmo o resultado. Viram-se bastantes coisas que têm de ser melhoradas: faltou intensidade, objetividade, mais oportunidades e raça.
Melhor em campo: Maxi Pereira
Nota final: Com dois defesas esquerdos no plantel, Julen Lopetegui opta por colocar nessa posição o central Martins Indi. Embora o holandês esteja habituado a desempenhar essas funções não é essa a sua posição de raiz, com a entrada do jogador o treinador portista não parece confiar nos jogadores que tem para a posição, pelo menos para já.
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